Os Portais estão de volta! Agora num único volume e com distribuição comercial, pela Terracota. 21 autores e seus universos de ficção científica. Lançamento em 24 de novembro de 2012, Biblioteca Viriato Correia, Vila Mariana, SP, a partir das 15:30. Entre os autores, Braulio Tavares, Fábio Fernandes, Luiz Bras e Roberto de Sousa Causo. Clique no cartaz para ler melhor.
"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
24 HORAS DE HQ!
E MAIS: promoção especial em quase todos os itens da RV Quadrinhos. Descontos de até 50% em
diversas HQs, somente no sábado, dia 20 de outubro, até meia-noite!
Rua Barro Vermelho, 32, Rio Vermelho, Salvador, BA. (71) 3347-4929. rvculturaearte@gmail.com
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
LEITURAS, 18: FERNANDO SABINO
O outro gume da faca integra o volume de novelas de Fernando Sabino intitulado A faca de dois gumes, publicado em 1985 e que, rapidamente, em dez anos apenas, atingiu a 11ª edição, tendo sido reeditado, também, pelo extinto Círculo do Livro, em 1993. A popularidade do conjunto pode, grosso modo, ser atribuída a esta novela, uma das mais lidas do autor e que, além do mais, foi adaptada para o cinema com o título Faca de dois gumes. Muito embora compreenda um relato policial, sem muita tradição no Brasil, cujos leitores, quando se dedicam a ler obras do gênero, dão preferência aos autores estrangeiros ― alguns deles fortemente amparados pelo marketing editorial, tanto a novela quanto o livro foram muito bem recebidos pela crítica e pelo público. A trama, o autor arrancou-a do romance O assassino, de Georges Simenon, e, de forma a confessá-lo e, ao mesmo tempo, homenagear aquele que é, nos meios literários, o mais refinado dos autores do gênero policial, Fernando Sabino cria, ao fim do capítulo 5, o seguinte acróstico: Se Isso Me Era Necessário Ou Não. Ler mais.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
99 FILMES CLÁSSICOS PARA APRESSADINHOS
Depois de 90 livros clássicos para apressadinhos, o quadrinista sueco Henrik Lange oferece a seus leitores, e logicamente aos cinéfilos, 99 filmes clássicos para apressadinhos (Record, 2011), escrito e desenhado em parceria com Thomas Wengelewski. O gibi desfila humor e ironia, ao resumir a trama de alguns dos melhores filmes de todos os tempos e outros de (in)questionável valor a quatro quadrinhos gráficos em preto e branco. Alguns resumos são verdadeiras joias do humor, como Cidadão Kane, A era do rádio e Coração selvagem, respectivamente de Orson Welles, Woody Allen e David Lynch. Mas os autores não poupam os filmes populares, como Casablanca, Tubarão e Blade runner, nem ícones autorais do porte de O sétimo selo (de Bergman) e As férias do Sr. Hulot (de Jacques Tati). Para quem gosta de cinema, assistiu aos filmes e os admira, o livro é uma grande brincadeira, por sugerir que qualquer produção cinematográfica, séria ou cômica, pode ser reduzida a uma piada de mesa de bar. Para quem só vai ao cinema eventualmente e se contenta com sinopses, eis a chance de ampliar sua cinemateca pessoal, pois, depois da leitura, pode sair por aí, dizendo de Cidadão Kane: "Sim, já vi este filme, história de um cara bilionário, que possuía tudo e dominava a todos, mas que apenas desejava ter um trenó".
terça-feira, 2 de outubro de 2012
FAHRENHEIT 451 BRASIL
Querem proibir Negrinha, de Monteiro Lobato; o conto e o livro, sob alegação de racismo. Sabe, proíbam todo o Monteiro Lobato. Depois proíbam Machado de Assis, Drummond, Bandeira, Zé Lins, Cecília, Clarice, Quintana, Nelson Rodrigues, Eça, Pessoa, Camões, Castro Alves, Oswald, João Antônio e até Dyonélio Machado, que ousou sujar o leite. Para cada um, alguém há de achar uma alegação ou um motivo. Proíbam a leitura, o livro e especialmente a Literatura. Proíbam-nos de ler e pensar. Depois proíbam-nos de nos educar. Afinal de contas, há a tevê (com "n" canais cheios de boas intenções), a internet (também cheia de boas intenções, e sem proibições!) e filmes bem educativos, como E aí, comeu? Somos um país de elevado senso crítico... E eu que pensava que senso crítico era saber escolher, e liberdade, poder escolher! Mas não: senso crítico é patrulhar; e liberdade, proibir.
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